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FEMINICÍDIO

Homem é Indiciado por Feminicídio em Ribeirão das Neves Após Assassinato Brutal de Companheira

Sebastião Henrique da Silva confessou o crime, mas alegou motivações ligadas a práticas ocultistas e ao fenômeno da 'Lua Rosa'.

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A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito que apura a morte de Ana Paula Magalhães Nunes, de 37 anos, assassinada no último dia 12 de abril em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O acusado, Sebastião Henrique da Silva, também de 37 anos, foi formalmente indiciado por feminicídio. O inquérito foi encerrado na quinta-feira (24) e encaminhado à Justiça.


O crime, que chocou a população local, ocorreu em plena via pública. Ana Paula foi brutalmente atacada com quase 30 facadas. De acordo com as investigações, a vítima ainda tentou fugir, mas foi perseguida e atingida fatalmente pelo companheiro. Vizinhos relataram ter ouvido gritos de socorro e viram Sebastião ao lado do corpo, ainda segurando a faca utilizada no crime.


Ana Paula e Sebastião mantinham um relacionamento de 16 anos e tinham dois filhos: uma adolescente de 14 anos e um menino de 11. Após ser preso, Sebastião confessou o assassinato, mas não apresentou uma motivação clara. Inicialmente, a polícia trabalhava com a hipótese de que o crime teria sido motivado por ciúmes após uma discussão entre o casal.


Entretanto, ao longo das investigações surgiram indícios de que Sebastião estaria envolvido com práticas ocultistas. Testemunhas afirmaram que ele vinha demonstrando comportamentos estranhos e, no dia do crime, teria assistido a vídeos sobre ocultismo e sobre a "Lua Rosa", fenômeno astronômico que acontecia naquela data.


Durante buscas, a polícia encontrou rabiscos e inscrições nas paredes da casa do acusado, contendo referências a bruxaria e feitiçaria. Familiares relataram ainda que Sebastião dizia ter recebido "ordens da lua" para cometer o assassinato.


Interrogado novamente no presídio, Sebastião permaneceu em silêncio, com os olhos fechados, demonstrando apatia e recusando-se a colaborar com as investigações.


Agora, o caso segue para análise do Ministério Público e da Justiça, onde Sebastião Henrique da Silva poderá ser levado a júri popular.

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