
Um escândalo de proporções alarmantes abala o governo federal, com a descoberta de um esquema bilionário de desvio de recursos do INSS. A fraude, que lesou milhares de aposentados, resultou no afastamento de pelo menos seis servidores, incluindo o presidente do órgão, Alessandro Stefanutto.
As investigações revelam que o esquema operava através de pessoas jurídicas utilizadas para ocultar desvios e legitimar repasses ilícitos. Os fraudadores cobravam mensalidades associativas falsas diretamente dos benefícios dos aposentados, muitas vezes sem autorização.
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) contataram 1.300 beneficiários durante a investigação, e 97% declararam que nunca autorizaram o desconto em folha, demonstrando a extensão da fraude e a falsificação de assinaturas para simular consentimento.
Até o momento, as autoridades prenderam três pessoas e expediram 211 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens que somam mais de R$ 1 bilhão. A AGU também solicitou o bloqueio de ativos ligados à empresa BF01 Participações Societárias, buscando entender o papel da companhia no esquema.
"Associações forjaram mortes para lavar dinheiro do INSS, segundo a PF".
Estimativas iniciais indicam que o esquema desviou cerca de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024, mas o prejuízo total ainda é incerto. As autoridades continuam investigando qual parte desse valor foi desviada de forma irregular.
Este escândalo expõe a fragilidade do sistema e a necessidade urgente de medidas rigorosas para proteger os aposentados de práticas criminosas. A corrupção no INSS é um ataque direto aos mais vulneráveis e exige punição exemplar dos responsáveis.
Enquanto isso, o governo de Lula parece incapaz de conter a crescente onda de criminalidade e corrupção que assola o país. É hora de uma faxina geral e de medidas que realmente protejam o patrimônio do povo brasileiro.
*Reportagem produzida com auxílio de IA